Quantas pessoas você conhece que entraram numa situação financeira delicada em virtude de problemas de saúde? Não apenas pela impossibilidade de trabalhar, mas também pelo aumento excessivo de saída de recursos. Consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem, internações, cirurgias… A lista com possíveis saídas é grande e dilacera o bolso.

            Diante desse cenário, os planos e seguros de saúde fervilham no mercado e, sim, são uma boa sugestão para aqueles que podem inserir essa despesa fixa no seu orçamento familiar. Ratifique-se essa informação: essa despesa fixa precisa estar planejada no orçamento, pois responde por uma boa fração das saídas financeiras do caixa da família.

            Na contramão desse raciocínio, existem pessoas que defendem guardar, mensalmente, o dinheiro que seria destinado ao pagamento do boleto numa conta particular e usar, quando necessário, o valor acumulado com as respectivas correções monetárias e juros. Como no mundo das projeções o cenário é sempre de incertezas, saber quem está certo não é o foco do debate.  Só que contra essa teoria pesam dois grandes argumentos, pelo menos. O primeiro é que nem sempre o valor que está acumulado é o bastante para cobrir as despesas de ordem médica e hospitalar; e o segundo é de ordem comportamental: será que a pessoa que se propõe a não pagar mensalmente um plano terá disciplina espartana para guardar esse dinheiro num fundo de reserva médica?

            Em se tendo possibilidades de arcar com os custos, o plano ou seguro saúde é muito bem vindo em qualquer família, pois dá conforto e tranquilidade aos responsáveis caso enfrentem uma situação de emergência médica. Além disso, bons planos apresentam eficazes controles de medicina preventiva, que ajudam e muito na manutenção da saúde dos seus clientes. E manutenção da saúde implica também em gastar menos com remédios e ter mais vitalidade para trabalhar e produzir rendimentos.

            E falando em prevenção, seguem outras importantes sugestões, ainda dentro da área: consultas preventivas com dentistas, acompanhamento de um nutricionista e uma boa rotina de exercícios na academia ou com um bom personal trainer podem até parecer despesas de luxo ou muito onerosas. Mas encare-os como grandes investimentos: seus valores certamente são menores que um desconfortável e caro tratamento de canal, um susto nos seus exames laboratoriais que te farão gastar mais nas farmácias, ou até afastamento do trabalho por conta de lesões ou dores incapacitantes.

            Aproveite a energia renovadora do ano que se inicia e faça seu orçamento familiar, projetando os investimentos na prevenção da saúde da sua família. E, a partir daí, colha os frutos dessa sábia escolha.